À medida que medito, sobre a minha vida, percebo e entendo que, o que mais me causa sofrimento é não se encaixar nos padrões deste mundo.
Às vezes, tenho atitudes à frente do meu tempo e em outras quero a simplicidade dos tempos antigos.
Não me sinto bem nesse processo de aceleração. Muita informação trás pouca qualidade.
Priorizei trabalho, colhi stress.
Sensação de que corri, corri e morri na praia. Percebi que não plantei bons frutos, portanto, no meu caso o trabalho me deu uma dignidade vã.
Tenho boa fama: pessoa confiável, competente e rápida. Mas, mesmo assim empobreci.
Empobreci minha saúde, empobreci de amigos, empobreci meu espírito.
Ao que parece, o mais importante ficou de lado; a simplicidade, a tranquilidade, o processo de desaceleração quando se está a beira de um rio.
Ler um bom livro.
Amigos e família.
Brincadeiras.
Novas experiências.
Gratidão.
E se tiver sorte, oportunidades.