Lutando contra a insanidade mental.
Devia ter feito filosofia, mas fui fazer direito. Então descarrego aqui todas as minhas percepções da vida.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
O que te faz preso?
O que te faz preso?
Geralmente quando achamos que temos pessoas ou objetos que nos pertence, isso nos faz preso.
Quem se conscientiza que nada tem, logo é livre, pois nada possui, nada o prende.
Equilíbrio seria ter e não se apegar.
O apego nos deixa preso.
Isso sim nos deixaria livre.
O "ter" sem se apegar é concretizar uma consciência da verdadeira situação humana. Pois o que na verdade possuímos?
Meire Bessa
Tenham pensamentos de bem e não de mal, isso nos faz sãos.
Geralmente quando achamos que temos pessoas ou objetos que nos pertence, isso nos faz preso.
Quem se conscientiza que nada tem, logo é livre, pois nada possui, nada o prende.
Equilíbrio seria ter e não se apegar.
O apego nos deixa preso.
Sendo assim, se tivermos a consciência de que o que temos não nos pertence, mas apenas está sob nossos cuidados e entendermos que ainda sob nossos cuidados existe a probabilidade de perdermos, seja pessoas, seja coisas.
Isso sim nos deixaria livre.
O "ter" sem se apegar é concretizar uma consciência da verdadeira situação humana. Pois o que na verdade possuímos?
Meire Bessa
Tenham pensamentos de bem e não de mal, isso nos faz sãos.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Eu me canso das pessoas
Eu me canso das pessoas.
“Quando me detenho em um lugar e tenho a esperança de que as
pessoas se ajudarão e que todos vencerão igualitariamente, digo isto, no
sentido da justiça (iguais como iguais e os desiguais como desiguais), e vem o tempo, e me estapeia o rosto e me faz perceber que tudo que fiz para tentar melhorar o ambiente foram interpretados
erroneamente, isso me cansa.”
Atos de amor para com o próximo são discernidos como puxa-saquismos,
criando um sentimento diverso do almejado e sendo substituído por ciúmes e inveja.
As pessoas estão cegas emocionalmente.
Não discernem o bem do mal.
Confundem intenções de graças com desgraça.
Estão acostumadas com migalhas e a abundância fazem-nas mesquinhas.
Isso me cansa.
Canso-me do olhar dessas pessoas.
Das interpretações amaldiçoadas.
Se eu permanecer, terei que me adequar e isso eu não quero.
Não quero essa falsidade, essa superficialidade, esse egoísmo,
esse materialismo.
Eu gosto de pessoas, queriam tê-las ao meu lado, queria poder compartilhar valores, mas onde não há mudanças não posso me deter, sob o risco de me adequar.
Almejo pessoas leves, onde haja um nível equilibrado, sem exaltação e barulho por nada.
Leveza.
Meire Bessa
UBUNTU "Eu sou o que sou, pelo que somos todos"
terça-feira, 20 de junho de 2017
Geração Déjà vu
Minha geração, ou pelo menos aqueles que eu
convivi estão adoecidos e assim estão por suas próprias escolhas.
Nossas escolhas, os caminhos que traçamos; ainda
que na nossa juventude inconsequente; Ainda que o fizéssemos em campo inconsciente,
nos trouxeram resultados.
É inevitável colhermos os frutos do que plantamos
ao tempo de nossa vida; Ainda que ruins; Ainda que não os quiséssemos; Ainda
que não fosse nossa intenção.
Por exemplo, na juventude é cool beber muito, é cool
experimentar entorpecentes, é cool extravasar.
Mas, o que não percebemos, e é aí que vem a sutileza das nossas escolhas é que: se não separarmos o tempo da diversão e o tempo da obrigação, isso trás consequências ruins.
Mas, o que não percebemos, e é aí que vem a sutileza das nossas escolhas é que: se não separarmos o tempo da diversão e o tempo da obrigação, isso trás consequências ruins.
É certo que tínhamos poucas opções de diversão à
época. O ponto de encontro eram os bares, festinhas de amigos, muitas bebidas e
pouca cultura.
Divertir pode, o que não pode é permanecer.
Permanecer gera prejuízos / Permanecer limita
nosso crescimento / Permanecer nos enfraquece / Permanecer nos adoece.
Amortecemos o olhar. Condicionamos nossa mente a achar interessante somente quando estamos amortecidos.
Entorpecemos a nossa mente, pois assim o feio
fica belo, a conversa vazia fica cheia, as tristezas viram alegrias, os
questionamentos interiores, aqueles que nos fazem crescer, ficam adormecidos.
Dos fatos que constatei daqueles que assumiram compromissos
inconscientes, e que acabaram por trazer para si ou para outrem, infelicidade.
Aos que contraíram matrimônio - mas esqueceram de que
existem obrigações - estão vivendo um casamento infeliz.
Aos que tiveram filhos - mas esqueceram de
assumi-los - estão sofrendo a dor de não serem ouvidos.
Aos que não se comprometeram - com nada e nem ninguém -
vivem sem nada e sem ninguém.
Triste constatação.
Aos que de alguma forma sobrepujaram a isto, restaram poucos amigos para conversar, sadiamente.
Aos que permaneceram lá, onde não deviam, qualquer tanto é muito para deixá-los alterados. Sejam em suas tristezas, sejam em suas amarguras, sejam em suas culpas, sejam em seus surtos, sejam em seus devaneios.
Uma coisa é certa, transitar nesse mundo, não te edifica, porque por lá você passou, e não verá nada diferente do que já é, só é mais do mesmo.
Aos que sobressaíram, ou porque não abdicaram dos estudos, ou da leitura, ou da elevação espiritual, ou respeitaram as responsabilidades adquiridas, para esses, ainda existem caminhos a trilhar, pois não permaneceram, e sabem que tem muito ainda que aprender, sempre.
Aqueles que permaneceram, ainda que caminhem, espiritualmente estão parado.
Quanto a mim, eu nunca perco as esperanças daqueles, mas sei, que para mudar, tem que se responsabilizar; se reconhecer errado; se habituar a mudar; trilhar caminhos opostos aos que já foram caminhados, e para isso, é necessário se manter vívido, e não entorpecido.
Meire Bessa
Aos que sobressaíram, ou porque não abdicaram dos estudos, ou da leitura, ou da elevação espiritual, ou respeitaram as responsabilidades adquiridas, para esses, ainda existem caminhos a trilhar, pois não permaneceram, e sabem que tem muito ainda que aprender, sempre.
Aqueles que permaneceram, ainda que caminhem, espiritualmente estão parado.
Quanto a mim, eu nunca perco as esperanças daqueles, mas sei, que para mudar, tem que se responsabilizar; se reconhecer errado; se habituar a mudar; trilhar caminhos opostos aos que já foram caminhados, e para isso, é necessário se manter vívido, e não entorpecido.
Meire Bessa
terça-feira, 28 de março de 2017
Extração
Notei, sentindo na pele,
que existem pessoas que conseguem extrair o nosso pior.
Passam-nos uma energia negativa, capaz de nos tirar de nós.
Passam-nos uma energia negativa, capaz de nos tirar de nós.
Conseguem extrair um sentimento de raiva, que se germinada
virá ódio.
Conseguem nos tirar a paciência, que
cultivada viram intolerância.
Tiram nos a paz, que ao longo do
tempo, viram tormento.
Tiram nossa alegria, e no lugar deixam
tristeza.
Tiram nosso ser, e no lugar deixam
vazio.
Elas plantam, ao longo de um
convívio permitido, sua sementinha do eu, com frases comuns como: “eu não gosto”, “eu odeio”, “eu detesto”, "eu abomino", e que na verdade fazem muito do
que repelem.
São pessoas tóxicas.
São pessoas tóxicas.
Essa convivência, permitida, acabará por te tornar assim, caso não houver um distanciamento seguro.
Não pare para observa-las, pois que inevitavelmente ficará como elas.
Porquanto, começará a
odiar/detestar/abominar/desgostar de tudo. E, logo estará retirando de outros a
paciência, a paz, a alegria e o ser, deixando no lugar um vazio
e um sentimento ruim.
Estará você também gerando o sentimento de mal em outras pessoas, pois que falando sobre o mal logo ficará mal.
Consequentemente ficará impaciente com os outros e eles inevitavelmente se afastarão de você, pois nada de bom sairá de sua boca.
E, quando observar, você verá somente seu umbigo, tendo ele como centro do seu universo; e sua visão de mundo será; como tudo deveria ser feito à partir da sua perspectiva mesquinha e narcisista.
Estará você também gerando o sentimento de mal em outras pessoas, pois que falando sobre o mal logo ficará mal.
Consequentemente ficará impaciente com os outros e eles inevitavelmente se afastarão de você, pois nada de bom sairá de sua boca.
E, quando observar, você verá somente seu umbigo, tendo ele como centro do seu universo; e sua visão de mundo será; como tudo deveria ser feito à partir da sua perspectiva mesquinha e narcisista.
Ainda lutando contra o mal.
Meire Bessa
terça-feira, 23 de junho de 2015
Impressões da vida
À medida que medito, sobre a minha vida, percebo e entendo que, o que mais me causa sofrimento é não se encaixar nos padrões deste mundo.
Às vezes, tenho atitudes à frente do meu tempo e em outras quero a simplicidade dos tempos antigos.
Não me sinto bem nesse processo de aceleração. Muita informação trás pouca qualidade.
Priorizei trabalho, colhi stress.
Sensação de que corri, corri e morri na praia. Percebi que não plantei bons frutos, portanto, no meu caso o trabalho me deu uma dignidade vã.
Tenho boa fama: pessoa confiável, competente e rápida. Mas, mesmo assim empobreci.
Empobreci minha saúde, empobreci de amigos, empobreci meu espírito.
Ao que parece, o mais importante ficou de lado; a simplicidade, a tranquilidade, o processo de desaceleração quando se está a beira de um rio.
Ler um bom livro.
Amigos e família.
Brincadeiras.
Novas experiências.
Gratidão.
E se tiver sorte, oportunidades.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Fogo amigo
A expressão "Fogo Amigo" é usado geralmente por soldados em campo de batalha quando por uma fatalidade o ataque parte dos mesmos integrantes do grupo. É o inesperado.
Baseado nesta expressão, passo a discorrer sobre a traição feita por ente próximo. Geralmente existem duas motivações para isso, inveja e ciúmes. Imensurável o mais prejudicial, acrescente a isso o fator inesperado "o amigo".
Bem, recentemente pude experimentar os dois lados num mesmo dia e antes de escrever tal texto, esperei bem todos os sentimentos que passo a citar se esvaírem para não lançar mão deles.
O primeiro "fogo amigo" motivado pela inveja foi de tamanha mesquinhez que os detalhes sórdidos serão poupados, aqui restará apenas à análise do sentimento humano. O primeiro impacto de quem sofre esse tipo de traição é a surpresa, questionamentos, incompreensão, raiva, tristeza, desilusão e desapontamento, contribuindo assim para mais uma pedrinha que se forma no muro que se constrói a cerca do nosso coração.
O mecanismo de defesa para esse tipo de comportamento é se precaver, pois existem dezenas de pessoas se definhando por guardar mágoa no coração, por esse tipo de motivação injustificada, sim, é certo que não há justificação para tal comportamento, nada que tenha por motivação a inveja é algo justificável.
Não pare nos porquês, como se existisse um, o sentimento inveja é movido pela vontade de ter, ser, o que você é, ou que pensa o que você é. Isso pode se tornar até lisonjeiro se olharmos por outro ponto de vista.
O fato é que depois de levar o tal fogo, dificilmente passamos a ser os mesmos, a desconfiança passa a nos acompanhar e lá se vai uma parte da boa-fé que tivemos com as pessoas, passamos a confiar, desconfiando, e a chave para isso é ser você mesmo de mão única, sempre se resguardar, já dizia o mestre: - sede, pois, simples como as pombas e prudentes como as serpentes.
A segunda motivação do fogo amigo, o ciúmes, apesar de serem sinônimos, existe uma tênue diferença entre os dois.
No ciúmes, geralmente a pessoa já "possui" a coisa ou a pessoa, existe aí um sentimento de posse, é o famoso "é meu e ninguém tasca", essa motivação passional que extrapola a razão do amor, é pura desconfiança, esse sentimento advém da baixa autoestima das pessoas, querem se promover através de objetos ou pessoas, não se bastando suficiente, joga toda a responsabilidade do seu ser em outra pessoa. Precisa disso ou daquilo para existir, se promover.
É ilógico, como já dito, pois se há a presunção de que a pessoa já "possui" o bem, o que se espera deste amigo é apenas que haja compreensão, benevolência, cuidados, para que se concretize a permanência. Pois agindo assim, a reciprocidade passará a ser singular. Neste caso o dano a pessoa atacada gera apenas acúmulo, pois o que se presumia uma parceria, passar a ser individual, retraído, defensor, seco. O efeito da ação é bastante dolorosa, e se esvai rapidamente, mas o da reação e vagarosa e sempre deixa resíduos que restaram em acúmulo, que em algum momento poderá tanto transbordar ou apatizar, ao que sofreu a ação. Sendo dolorosa tanto o transbordo quanto a apatia, pois que a primeira sendo radical pode até gerar atitudes que trarão resultados e a segunda será a pior forma de reação, pois que aos poucos instala-se a indiferença para com a outra pessoa.
Meire Bessa
28/04/2014
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